Busca sem resultado
jusbrasil.com.br
25 de Abril de 2024
    Adicione tópicos

    Saúde

    Por iniciativa do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Rubem (PT), o Hospital Geral de Goiânia (HGG), reuniu trabalhadores e liderança do setor da saúde para debate intitulado Terceirização da Saúde em Goiás, sobre processo de cessão de gestão do setor para Organizações Sociais de Saúde (OSS). Participaram do evento além do parlamentar, a presidente do Sindsaúde, Maria de Fátima Veloso; o diretor-geral do HGG, André Braga; o diretor administrativo do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech), Alessandro Purcino Andrade; e profissionais da unidade, sindicatos e movimentos sociais. Outras três audiências já foram realizadas com o mesmo intuito no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Hospital Materno Infantil e Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Mauro Rubem condena a terceirização da saúde para organizações sociais. "Essa opção é uma volta à década de 70, onde quem era atendido era quem tinha dinheiro. É um retrocesso. Para Maria de Fátima o histórico das Organizações Sociais não é positivo, o sistema de gerenciamento que já está implantado há um mês não oferece resultados. O Estado fez o repasse da administração dos hospitais públicos, que são patrimônio público, para as OSS. Saúde é essencial e de responsabilidade do Estado. Foi lembrado no encontro que recentemente divulgou-se em jornal local, a suspensão de 168 cirurgias no HGG, unidade que está sob a administração da Idetech há um mês. Funcionária do centro cirúrgico do hospital, Joana Alves afirma que a situação mudou para pior. Antes o centro cirúrgico suspendia algumas cirurgias, mas não tanto como agora. Falta quase todos os medicamentos, inclusive anestesia. O diretor-geral do HGG, André Braga, defende que a administração através das OSS desburocratizou processos de compras e reformas. As ações são mais ágeis, essa foi a alternativa que o governo de Goiás juntamente com o secretário de Saúde do Estado encontraram para tirar a saúde do caos. Sobre cirurgias, segundo André Braga, houve algumas suspensões por falta de material como aspirador cirúrgico. Mas ele afirma que todas as cirurgias suspensas foram agendadas de acordo com a prioridade de cada uma. O diretor administrativo do Idetech, Alessandro Purcino, disse que é contra a privatização, mas vê a necessidade de parceria público privada para gerir os hospitais públicos. O compromisso do Idetech é atender 100% aos pacientes do SUS. A reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira 2, na área aberta do Hospital Geral de Goiânia.

    • Publicações52542
    • Seguidores54
    Detalhes da publicação
    • Tipo do documentoNotícia
    • Visualizações78
    De onde vêm as informações do Jusbrasil?
    Este conteúdo foi produzido e/ou disponibilizado por pessoas da Comunidade, que são responsáveis pelas respectivas opiniões. O Jusbrasil realiza a moderação do conteúdo de nossa Comunidade. Mesmo assim, caso entenda que o conteúdo deste artigo viole as Regras de Publicação, clique na opção "reportar" que o nosso time irá avaliar o relato e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Conheça nossos Termos de uso e Regras de Publicação.
    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/saude/3104516

    0 Comentários

    Faça um comentário construtivo para esse documento.

    Não use muitas letras maiúsculas, isso denota "GRITAR" ;)