Igualdade Racial
A Assembleia Legislativa, por iniciativa do deputado Carlos Antonio (PSC), realizou na manhã desta sexta-feira, 18, audiência pública para debater a inserção do negro na sociedade. O evento foi realizado no Plenário Teotônio Vilela da Câmara de Vereadores de Anápolis e marcou a passagem do Dia da Consciência Negra, que é comemorado no Brasil em 20 de novembro.
Na abertura da audiência o deputado agradeceu a presença dos participantes e iniciou o encontro lamentando manchetes que são divulgadas na imprensa diariamente. Ontem vi diversas manchetes que nos obrigam a realizar audiências como esta de hoje.
Carlos Antonio retomou a história do país onde, segundo ele, os negros foram os precursores da criação de riquezas do Brasil e de lá para ca foram sendo ceifados dos benefícios da evolução da nação. Desejo que seja aqui discutido e debatido esses assuntos. Temos que ser iguais, e todos têm os mesmos direitos. Nossa Constituição possui diversos trechos nos quais podemos encontrar a determinação de igualdade, disse. O deputado ressaltou ainda a vontade de que a sociedade pudesse viver sem preconceitos, principalmente, na questão da diferenciação das raças. Tenho absoluta certeza que o sangue que corre nas minhas veias é o mesmo que corre nas veias de todos vocês, portanto não há razões para discriminação. Após seu discurso, Carlos Antonio retomou a presidência dos trabalhos. Durante o debate foram levantados pontos como a inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra. Participaram da audiência, além do parlamentar, o diretor da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Anápolis, Ilmar Lopes da Luz; a professora Kátia Caixeta, representante da subsecretaria regional de Educação; o vereador Valmir Jacinto; a assistente social, representante da secretária estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, Gláucia Maria Teodoro Reis; o representante da União Nacional de Negros pela Igualdade Racial, Edergênio Vieira; e o diretor do DCE da UEG, Marcos Paula Silva Motta.
Dia da Consciência Negra A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares em 1695. O Dia da Consciência Negra foi instituída como forma de lembrar a resistência do negro à escravidão, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro, em 1594. Entidades organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
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