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24 de Abril de 2024
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    Mauro Rubem fala sobre os 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

    Presidir a Comissão de Direitos Humanos não é uma tarefa fácil, mas é com grande satisfação que ocupo a tribuna como presidente que defende os direitos de todos os brasileiros e, em especial, de todos os que vivem em Goiás, disse o deputado Mauro Rubem (PT). O deputado, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa, realizou nesta segunda-feira, 10, sessão especial em comemoração aos 64 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Foram homenageados representantes de instituições públicas em sinal do reconhecimento à defesa e à promoção dos Direitos Humanos no Estado de Goiás. Mauro lembrou que há exatos 64 anos, em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que é refletida no dia a dia de todos os cidadãos. A satisfação é maior porque estamos homenageando personalidades ligadas a entidades da sociedade civil e de instituições do Poder Público que se dedicam à defesa dos Direitos Humanos. São pessoas que lutam pela igualdade de direitos e pelo respeito à vida humana, frisou Mauro. O parlamentar relatou ainda que, em nove anos à frente da Comissão de Direitos Humanos, atendeu pais, mães, irmãos, maridos e esposas de crianças, adolescentes e adultos - e que há mortes e desaparecimentos com suspeita de envolvimento de policiais militares. Sei que a maioria dos policiais é gente do bem, por isso que cobro maior efetivo para a Polícia Militar, Civil e Técnico-Científica, reforçou. Mauro Rubem lembrou que, nesse ano, dois casos foram emblemáticos da violação do direito à vida. Os casos do jovem advogado Davi Sebba e o do jornalista Valério Luiz Júnior, ambos assassinados há menos de seis meses. Ainda afirmou que são histórias como essas que a Comissão de Direitos Humanos da Casa tenta evitar que continue acontecendo. O deputado denunciou que em Goiás, nos últimos 12 anos, os desaparecimentos forçados são maiores do que os que ocorreram em 21 anos de ditadura militar no Estado. Nesses últimos 12 anos, em que 36 pessoas desapareceram após uma simples abordagem policial, tivemos três mandatos do governador Marconi Perillo, e um mandato de seu vice e então aliado, Alcides Rodrigues, que continuou seu modelo de Segurança Pública, criticou. Mauro defendeu ainda que não dá para dissociar a crise na Segurança Pública da crise política. Estamos vivendo a maior crise política do Estado de Goiás. A crise, na verdade, dura mais de 12 anos. Antes era uma crise silenciosa, porque a sociedade desconhecia as relações profundas entre o governador Marconi Perillo e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Agora é uma crise carimbada na testa do Governador. Além de ser um governo corrupto, é um governo que não tem mais vergonha, disse Mauro Rubem. Por fim, o petista falou rápidas palavras sobre a biografia de cada um dos homenageados, estendendo a homenagem a outras pessoas que lutam pela efetivação dos Direitos Humanos no Estado. Antes de terminar, agradeço a toda equipe do Mandato Popular e da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, bem como as pessoas que fazem parte da rede de apoio deste mandato, e as instituições que a Comissão é parceira, concluiu.

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