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25 de Abril de 2024
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    Reciclagem de plásticos

    O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, deputado Wagner Siqueira (PMDB), participou, na noite desta terça-feira, 16, da palestra Biodegradação Anaeróbica dos Plásticos e a Política Nacional de Residuos Solidos, proferida pelo especialista brasileiro de origem húngara, Tamas Istvan Vero.

    Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o especialista é pós-graduado em Gerência de Cidades pelas Faculdades Álvares Penteado (FAAP), executivo da Mobil Chemical, Toga, além de e sócio das seguintes empresas: Coras do Brasil, Intertrade e Tiv Plásticos. Tamas possui mais de 35 anos de experiência no ramo de embalagens flexíveis, e é especialista em biodegradação de plásticos em ambientes anaeróbicos.

    O evento teve lugar no edifício da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), localizado no setor Vila Nova. A palestra contou com a presença de diversas autoridades, incluindo empresários, líderes sindicais e representantes classistas.

    Na oportunidade, fizeram parte da composição da mesa detrabalhos: o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves; o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Goiás (Simplago), Olympio José Abrão; o presidente da Comissão do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Wagner Siqueira (PMDB); e o palestrante da noite, Tamas Istvan Vero, da Tiv Plásticos.

    Agrotóxicos

    Wagner Siqueira abriu os debates, informando que busca a regulamentação do uso apropriado de agrotóxicos e de pesticidas na atividade agropecuária, através do projeto de lei nº 4.331/11, de sua autoria, em parceria com o deputado Bruno Peixoto (PMDB). A proposta do parlamentar dispõe sobre o uso, comércio, armazenamento, transporte, aplicação e fiscalização de agrotóxicos, de seus componentes e afins, em Goiás.

    O parlamentar explicou que já existe uma lei federal que trata dos agrotóxicos, mas que a intenção é adequar o projeto de lei à realidade estadual. A agricultura e a pecuária intensiva fazem, cada vez mais, uso de agrotóxicos e pesticidas, muitos deles nocivos. Esse projeto de lei tem como objetivo regulamentar a correta utilização desses produtos, priorizando a preservação ambiental, asseverou.

    O peemedebista também teceu comentários sobre o chamado ICMS Ecológico, projeto que aguarda sanção da Governadoria do Estado, explicando que a matéria destina compensação financeira àqueles municípios que atuam junto a produtores rurais, no sentido de incentivar a preservação de áreas de importância ambiental.

    Ele também mencionou a votação do Novo Código Florestal, que ainda se encontra na Comissão Mista do Congresso Nacional. Essa iniciativa é fundamental para a correta manutenção do sistema produtivo. Não gosto de leis inexequíveis. Prefiro uma lei que nos dê ganhos ambientais reais, opinou.

    Plásticos

    Em seguida, o representante do Simplago, Olympio José Abrão, informou que o sindicato que preside faz parte de um comitê que elabora sugestões destinadas ao Governo Federal, referentes à criação de leis de incentivo à reciclagem de plásticos, e falou sobre a relevância do processo de coleta seletiva. O plástico tem valor, e não pode simplesmente ser jogado fora. Ele deve passar por um processo de coleta seletiva. Quando falamos em problemas de resíduos sólidos, entendemos que o plástico é facilmente reutilizável, disse.

    Já o presidente da Fieg, Pedro Alves, afirmou que a instituição, que existe há mais de 50 anos, prioriza o interesse da coletividade, e não é indiferente ao problema da reciclagem do plástico e do acúmulo do lixo produzido nas grandes cidades.

    Finalmente, o brasileiro de origem húngara, Tamas Istvan Vero, deu início à palestra da noite. Na ocasião, ele falou sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, e mencionou a necessidade da construção de aterros sanitários apropriados em pequenos e médios municípios. A palestra foi encerrada com a abordagem do tema Biodegradação nos aterros sanitários.

    A biodegradação pode ser definida como a degradação de um material orgânico causada por atividade biológica, principalmente pela ação enzimática de microorganismos, explicou. Atualmente, os plásticos biodegradáveis existentes provêm de fontes renováveis, nãorenováveis e fontes não-renováveis com aditivos orgânicos, acrescentou.

    O palestrante citou o exemplo da lei distrital de número 4.218/2008, que dispõe sobre a substituição do uso de sacolas plásticas para o acondicionamento de produtos e mercadorias em estabelecimentos comerciais localizados no Distrito Federal.

    Tamas encerrou a palestra, apresentando um aditivo de compostos orgânicos importado pela Tiv Plásticos, que atrai microorganismos quando adicionado à cadeia de plástico, biodegradando os plásticos jogados em lixões, aterros sanitários, rios e lagos.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/reciclagem-de-plasticos/100129258

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